Marcílio Moraes nasceu em Petrópolis, RJ. Contista, romancista, dramaturgo, autor-roteirista.
Estudou Letras na antiga Faculdade Nacional de Filosofia, FNFi. Foi professor, tradutor, jornalista, crítico de teatro, publicitário, revisor, dicionarista e assessor técnico da Fundação Nacional de Arte – Funarte.
Publicou seu primeiro conto em 1969, na revista “Cadernos Brasileiros”. No início da década de 70, escreveu contos e, sob pseudônimo, livros de aventura vendidos em bancas de jornal.
Em 1974 começou a escrever para teatro. Entre suas peças estão “Mumu – A Vaca Metafísica”, “Sonata sem dó”, “Correntes”, “Aracelli”. Ganhou prêmios do antigo Serviço Nacional de Teatro e prêmio de “Revelação de Autor”, da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA.
Na década de 80, passou a escrever para televisão. Iniciou sua carreira na Rede Globo, numa minissérie de Ferreira Gullar e Armando Costa, chamada “A Juíza” (inédita). Depois fez “Roque Santeiro”, com Dias Gomes. E continuou nas telenovelas. Escreveu “Roda de Fogo”, “Mandala”, “Mico Preto”, “Sonho Meu” e o remake de “Irmãos Coragem”, além das minisséries “Laércio é Nosso Rei”, “Noivas de Copacabana”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Chiquinha Gonzaga”, e especiais, “A Grande Família”, “O Dia Mais Quente do Ano”, “Aventuras de um Barnabé”.
No final de 2002, saiu da Globo e lançou seu primeiro romance, “O Crime na Gávea”, pela editora 7 Letras (2003). Foi eleito presidente da Associação dos Roteiristas, cargo que ocupou até 2010.
Em 2005, foi contratado pela TV Record, onde escreveu as novelas “Essas Mulheres”, “Vidas Opostas” (com a qual ganhou o Troféu Imprensa) e “Ribeirão do Tempo”, além dos seriados “A Lei e o Crime”, 2009, e “Fora de Controle”, 2011.
Atualmente, produz o filme “O Crime da Gávea”, baseado no seu romance.