O Crime da Gávea – Coluna Gente Boa
O trauma de ‘Tropa de elite’ e as orquídeas erotizadas
Tem sido difícil para a equipe do longa “O crime da Gávea”, dirigido por André Warwar, conseguir gravar algumas cenas do filme – principalmente as de sexo e violência. A PUC e o Jardim Botânico vetaram. Roteirista e autor, Marcílio Moraes conta à coluna o que aconteceu:
Por que a PUC não autorizou a gravação do filme lá?
Eles disseram que as cenas de ‘Tropa de Elite’ em que os alunos aparecem fumando maconha nas casinhas da universidade gerou uma repercussão muito ruim.
E o Jardim Botânico?
Lá eles alegaram que a movimentação da filmagem poderia estragar o arboreto, danificar a vegetação… mas tenho cá pra mim que o veto foi por uma questão moral.
Por que você acha isso?
Porque a cena que a gente queria rodar era de sexo, no meio do orquidário, aproveitando aquela coisa erótica das orquídeas. Era um amasso entre a Simone Spoladore o Ricardo Duque, coisa de bom gosto. Mas, mesmo sendo ficção, não deixaram. Não teve como.