As Noivas de Copacabana

/ 1992

A direção da Globo, Boni, pediu ao Dias Gomes uma minissérie. Ele então chamou o Gullar e a mim. O Dias já tinha a ideia de um criminoso obcecado por vestidos de noiva. Desenvolvemos a história e depois dividimos o trabalho, por crime. Os primeiros quatro capítulos ficaram com o Dias. Os seguintes, até o oitavo, comigo (a vítima era uma bacana, Cristiane Torloni). O Gullar pegou do nono até o décimo segundo. Na parte final, cada um escreveu um capítulo e o Dias, o último. Claro que tudo isso permeado de discussões e trocas de ideias. A direção, primorosa, foi do Roberto Farias. Digna de registro, a extrema fidelidade ao texto que ele observou. Certamente um dos fatores do grande sucesso que a série obteve. Ano passado fez 20 anos da estreia.