Mico Preto

/ 1990

Eu já disse, em alguma entrevista, que falar de Mico Preto seria como, parodiando o célebre romance de Lúcia Cardoso, fazer a crônica da novela assassinada. Havia interesse de alguns poderosos, dentro da Globo, em arrebentar com a produção. Uma tarefa é escrever a novela, outra, administrar o imenso empreendimento que ela representa. Não tive forças para me impor, naquela ocasião. De forma que a história, em parte, andou à deriva. A sinopse era minha e desenvolvê-la não deixou de ser divertido. Mas me custou muito caro.